terça-feira, 7 de julho de 2009

Deixo aqui o link para um video que achei interessante sobre culturas energéticas.

Fala um pouco sobre alguns tipos de culturas que podem ser utilizadas para a produção de energia, devido à sua grande capacidade para produzir biomassa e pela capacidade de tolerar condições onde outros tipos de culturas não eram rentáveis. Fala também um pouco de algumas práticas agricolas que podem ser executadas para melhorar os rendimentos deste tipo de culturas, de forma a torna-las cada vez mais rentáveis.

2 comentários:

  1. Após ver este vídeo, é possível perceber que ainda há muito a resolver em relação à temática dos Biocombustíveis.
    No caso apresentado recorre-se à genética para modificar muitas espécies vegetais mas especialmente o sorgo doce por já ter o seu genoma. Este é pequeno relativamente a outras espécies vegetais e por isso fácil de manipular.
    Apesar de ter poucas necessidades a nível de água e fertilizantes, é levantada a questão: vale ou não mais a pena investir noutras espécies que embora precisem de mais água e nutrientes têm no final um maior rendimento? São estas perguntas que ainda precisam de ser melhor esclarecidas.
    É levantada uma outra questão relativamente à logística do processo. A eficácia deste método exige uma proximidade aos compradores, só deste modo o benefício de criar combustível por esta via não será anulado pelo gasto de o transportar até ao destino. Se tal como foi dito no filme forem precisos 110.000 camiões carregados de biomassa todos os dias, para satisfazer as necessidades, é com certeza um grande obstáculo à expansão desta ideia.
    Outro pormenor a ter em conta são as inúmeras parcerias empresariais que são necessárias para ser possível concretizar este tipo de empreendimentos. Apesar do volume de conhecimento tecnológico que estas parcerias trazem, pergunto-me se a dependência das mesmas não poderá ser também uma fraqueza neste sistema, devido a disputas empresariais, como as de patentes ou contractos, que podem minar o processo de produção e investigação.
    De salientar também a absoluta necessidade de financiamentos governamentais, que em especial nesta época de crise tendem a ser cada vez mais escassos.
    Somando tudo isto, concluo que os biocombustíveis são uma hipótese séria a considerar, e apesar de toda a crítica envolvendo os preços dos produtos alimentares, inovações como estas aqui apresentadas poderão representar o caminho a seguir.

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  2. A produção de biocombustiveis não é uma questão fácil e que envolve diversas problemáticas. Este vídeo visa inicialmente a pouca produtividade da ‘terra’ no Texas no que toca á produção de milho para produzir o Bioetanol, seguida de uma solução. A solução está numa outra cultura energética, o Sorgo, que permite uma manipulação genética eficiente visto já se conhecer o seu genoma que apresenta a vantagem de ser relativamente pequena em relação a outros espécimes vegetais. Por outro lado e no que respeita ao tipo de ‘terra’ no Texas, o Sorgo apresenta também vantagens, como por exemplo, tem pouca necessidade de água e fertilizantes. No entanto esta cultura energética apresenta grandes entraves logísticos e económicos que levam a questionar o seu investimento.
    A cultura energética descrita no vídeo tem bastante potencial, mas será uma boa opção para produção de biocombustiveis? Como descrito neste momento o maior custo que se tem é no transporte da biomassa até ao local da sua transformação tornando o produto formado economicamente elevado para ser comercializado em grande escala.
    Penso que o importante é unir esforços. A investigação tem feito bastantes progressos para que os biocombustiveis se tornem uma realidade.

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